sexta-feira, 25 de setembro de 2015

QUANTO DE MIM TENHO DADO?


Basta uma rápida leitura das Escrituras para constatarmos que vivemos rumo à “contra mão” do espírito, desejo e esforço característico ao evangelho pioneiro e bíblico. Sim! Tudo mudou.

No texto paulino de I Coríntios 9.19-27, encontramos o relato de um quadro totalmente atípico a realidade de vida no tempo presente. A passagem traz o vívido exemplo daquele que decidiu empenhar-se no serviço e adoração particular em favor do seu Senhor com vistas ao progresso de uma obra que traz realce e renome somente a Jesus Cristo, como digno e merecedor de receber por parte de seus servos sempre o melhor.  

Como cerne da adoração e novo conceito de vida, Paulo descreve que agora, não cabia mais viver só para si, nem tampouco para uma causa de menor valor como são todas as causas do mundo. Pois, aprendera que sua vida, assim como das demais pessoas, tinha grande valor em termos de eternidade. (v.19-21)

O testemunho aqui não constitui um monumento de elevação pessoal ao apostolo. Seu intuito é justamente o oposto! O desejo próprio é que através de um convite sincero, norteie a vida de todos que a exemplo, foram alcançados por Jesus Cristo, através da pregação de um evangelho que via de regra é qualitativo à vida. Sendo, portanto mais que óbvio, que todo o empenho, investimento e sentimentos pró-evangelho, resultam em benefícios próprios ao participante. (v.23-24)
Infelizmente o quadro presente dá conta que outras corridas estão na alta do “câmbio” da vida dos salvos. Cada vez menos se vê a cooperação ao crescimento e proclamação do evangelho do Senhor Jesus. Manter o que já alcançamos está também muito difícil. Os negócios dessa vida parecem ser mais atraentes e duradouros para os que por decisão, disseram “um dia” que amariam o Senhor a tempo e fora de tempo.

Hoje, os trabalhos são reduzidos a três, quatro ou no máximo cinco reuniões de minutos semanais, sob o risco de não ter quem mais os assista. Pelo que se demonstra o desencanto, agora é com o Senhor, que parece não retribuir a altura e “rendimentos” segundo estão obtendo no mundo que os tem em máximo empenho, tempo e dedicação de alma.

Creio que está mesmo na hora de Cristo voltar e por em ordem sua casa e povo! Mas enquanto isso não acontece é bom alertar para o encargo pessoal que a cada um Ele pedirá conta. E a melhor forma de começar é: QUANTO DE MIM TENHO DADO?


Meu desejo e oração é que tal reflexão não seja rechaçada por qualquer espírito de desculpa. Mas, pelo pronto entendimento que chegou a hora de juntos mudarmos esse quadro que está em pleno curso só tende a crescer se não houver mudança em nós.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

DE BEM COM A VIDA!

Você certamente já ouviu a expressão: “de bem com a vida”. O que seria para você uma pessoa estar ou ficar de bem com a vida? O que significa o sentido “de bem”? No Salmo 32 encontramos o rei Davi procurando responder tal pergunta, tomando como base sua própria experiência de vida. É que o salmo 32 resulta de um momento que o rei erroneamente pensava ser o que era ficar de bem com a vida; ele cometeu alguns deslizes que consequentemente o levou a não ficar bem com Deus.

Num primeiro momento, Davi estabelece o que de fato é para todos, estar de bem com a vida. Tal condição resulta da não atribuição por parte do Senhor a qualquer falta, dolo ou mancha presente na vida. E, para que isso se torne realidade, é preciso que diante de qualquer dano ou agravo cometido, haja o desejo pessoal e intransferível de restauração diante do Senhor, que pesa mentes e corações.

Bem-aventurado aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto. Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não atribui iniqüidade e em cujo espírito não há dolo. (vv.1-2)

Não demore! O tempo não pode se estender muito! É a experiência ou, melhor, a consciência do próprio rei Davi que nesse momento nos fala. Os prejuízos com a demora dele por uma restauração diante do Senhor ou da permanência ao próprio pecado trouxeram consequências de pesar não só externas, mas, internalizadas no interior da alma. Uma alma que a exemplo de uma terra seca, só prenuncia sofrimento, empobrecimento, desorientação e morte.

Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus constantes gemidos todo o dia. Porque a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão de estio. (vv.3-4)

Há uma solução, uma saída! A proposta não pode ser de atribuição. A proposta por uma busca e retorno consiste da nomeação do pecado e de seu agressor. É a voz da justiça divina que assim estabelece. Todo e qualquer pecado é pessoal, responsável e cometido em face de escolhas tomadas. Não se requer a responsabilidade do pecador sem que a própria consciência deste não o admita, não o confesse e não abandone (ato de soltar). Davi sabia que era devedor. Ele traduz a voz de sua própria alma (consciência) que naquele momento falava de si para si. Ele precisava sentir o perdão, a restauração e o alívio do Senhor.

Confessei-te o meu pecado e a minha iniqüidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniqüidade do meu pecado. (v.5)

O caminho para a restauração da consciência é um só. É o mesmo para o rei e para o súdito. É o mesmo para o senhor e o escravo. É o mesmo para todos os homens. A necessidade do Senhor é revitalizadora à vida. Nele encontramos proteção, apoio, alegria e paz. Em razão de haver momentos na vida, que precisamos estar preparados. E, não há melhor preparo na vida do que estar próximo do Senhor.

Sendo assim, todo homem piedoso te fará súplicas em tempo de poder encontrar-te. Com efeito, quando transbordarem muitas águas, não o atingirão. Tu és o meu esconderijo; tu me preservas da tribulação e me cercas de alegres cantos de livramento. (vv.6-7)

Deus nos convida por Sua palavra a não nos distanciarmos dele. E, mesmo que porventura tenhamos cometido algum pecado, o caminho para a restauração já foi pré-estabelecido pelo Senhor. O contrário tipifica a rejeição de animais que só se deixam ser conduzidos ao bom caminho, por freios e cabrestos. É desnecessário e em nada proveitoso ser encontrado “lutando” contra o Senhor, contra o direito, contra a necessidade de arrependimento.

Não sejais como o cavalo ou a mula, sem entendimento, os quais com freios e cabrestos são dominados; de outra sorte não te obedecem. (v.9)

O retorno à presença do Senhor é o que distingui de quem perto dele não está. Retornamos a condição que só Deus pode atribuir ao pecador, ser justo. Somente em Deus é possível que o nosso coração seja tido como reto e goze dos benefícios de um coração novamente saudável.

mas o que confia no SENHOR, a misericórdia o assistirá. Alegrai-vos no SENHOR e regozijai-vos, ó justos; exultai, vós todos que sois retos de coração. (vv.10b-11)


Voltando a frase de efeito “de bem com a vida”, temos agora a real maneira de na vida alcançar tal condição. Se estivermos em comunhão com Deus!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

ATÉ ONDE VOCÊ PRETENDE ESTAR COM O SENHOR?


Talvez, você considere a pergunta como óbvia demais. Pois, tenha como suposta resposta que o mais longe e/ou o mais próximo possível. Sim, tudo é uma questão de perspectiva quanto à pessoa do próprio Deus.
O que boa parte das pessoas que usariam tal resposta, dificilmente se permitiria alcançar tal meta. É que desde o chamado de Deus a Moisés, o propósito é claro e definitivo por parte do Senhor; andar o mais próximo do povo para levá-lo ao mais longe possível.
Uma proposta até então, semelhante à resposta que vimos. Todavia, somente da parte do Senhor é verdadeiro quando assim diz. O que é enfático ao mandar Moisés falar com o supremo Faraó. Deixando claro, quais intenções, tinha com o povo. “Deixa ir o meu povo” (5.1; 7.16; 8.1; 20; 9.1, 13; 10.3) Dúvidas? 

Não era para estar perto de Faraó que o povo Deus deveria ficar. Mas, perto do Senhor para servi-lo e celebrá-lo. Sempre! Das dez pragas enviadas ao Egito, sete recusas a um único pedido. E o povo ficou sabendo disso.
E do ponto de vista do povo? Será que a mesma intenção e certeza podem ser vista ou defendida? Libertos das “garras” de Faraó, o povo tem a chance de demonstrar ao Senhor sentimento recíproco. Então, o Senhor lhes dá instruções com vista a assegurar uma aproximação segura e duradoura, os dez mandamentos. Êxodo 20.1-17

Apareceu-lhe o Anjo do SENHOR numa chama de fogo, no meio de uma sarça; Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo e a sarça não se consumia. Êxodo 3.2

Moisés tinha experimentado que pela santidade o povo não tinha o que temer. Bastava seguir as orientações do Senhor. Mas, surpreendendo as expectativas do líder humano o povo rejeita esta condição, dando um “sim” quase que disfarçado a permanência do pecado em suas vidas.  

Respondeu Moisés ao povo: Não temais (grifo meu); Deus veio para vos provar e para que o seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis.  Êxodo 20.20

O povo em comum acordo e linguagem diz a Moisés que a aproximação ao Senhor passaria a ser feita através dele, Moisés. E que não correriam qualquer risco, mesmo que fosse para provar de uma aproximação com o Deus Criador e sustentador de tudo.

Disseram a Moisés: Fala-nos tu, e te ouviremos; porém não fale Deus conosco, para que não morramos. Êxodo 20.19

O episódio se revela conclusivo, quando por ocasião de Moisés subir ao monte por determinação do Senhor, leva consigo uma comitiva representando o povo, Êxodo 24.1 registra tal situação. A comitiva é formada por Moisés, Arão, Nadabe e Abiú e setenta dos anciãos.

Na subida, Deus leva em conta o pedido feito anteriormente pelo povo e, a medida da aproximação é constituída tão somente pelo que está em cada coração. Delimitando assim, que alguns apenas contemplem o “chão” lugar santo da presença do Senhor. (v.10) Estes, não querem se aproximar completamente do Senhor, por isso ficam na metade do monte. Mesmo que sobre eles, seja assegurada a preservação de suas vidas pelo Senhor. (v.11)

Outro mais consciente do Deus de Israel segue a inclinação do coração do líder Moisés, e com ele sobe ao monte, contemplando mais que o chão, o próprio envolto do Senhor sobre eles. (v.17s) Lá, permanecem Moisés e Josué por exatos quarenta dias e quarenta noites. Até que são interrompidos por algo que nas profundezas acontecia, Êxodo 32.

A aproximação é quebrada quando o pecado é estabelecido e aproximo da vida do povo está. Deus interrompe a comunhão vivenciada com Moisés, trazendo a informação que o povo se corrompeu e que trataria de tal desvio de modo conciso. (vv.7-10) O interessante na narrativa é que voltando Moises e Josué, não mais encontram Arão, seus dois filhos e os setenta anciãos onde deixaram. Eles descem e agora, unidos ao povo nas profundezas clamam por aproximação a outro deus.

Nas palavras de Moisés encontramos o empate. Nem há avanço nem retrocesso. Simplesmente fincados no chão estavam o povo em suas escolhas. (v.18) Não era alarido nem de vencedores nem de vencidos. Era alarido de pessoas engessadas, pressas novamente pelas garras não mais de Faraó, mas pelas garras do pecado.

Permanecido Arão e os demais representantes do povo onde estavam, teria o povo se corrompido? Não teve e não recebeu este influência dos que de lá desceram? Certamente que tudo leva a crê que sim. É o caminho natural de quem anda pela metade com o Senhor. É a real situação em que muitos estão.

A saída constitui a mesma. Suba! Aproxime-se cada vez mais do Senhor. A cada dia encurta a distância que há entre você e Deus. Já sabemos que da parte do Senhor, tal desejo e condições foram previamente assegurados. Pois, o preço de parar só tem uma direção, descer, descer e cada vez mais nos fincar no chão.

Através de Jesus Cristo as condições para uma aproximação de Deus são ampliadas e aprimoradas. Não mais é necessário subir literalmente num monte. Basta inclinar o coração e em oração sincera fazer tal subida a presença do Senhor. Jesus Cristo é a garantia de santidade que tanto precisávamos. Jesus Cristo é o Caminho pelo qual subimos a presença de Deus, deixando apenas de contempla-lo pelo “chão” de seus pés.

Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura. Hebreus 10.19-20

Que Deus te abençoe na comum jornada rumo a presença do Senhor. E que nela não haja retardatalhos nem quem retroceda. E que o desejo pelo Senhor sempre esteja em alta em tua vida.

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra. Oséias 6.3


Invista sua vida em conhecer ao Senhor e perto dele andar. Amém!

segunda-feira, 20 de julho de 2015

ENTRE DOIS MUNDOS




Ao passar por uma loja de departamentos no Shopping, me deparei com uma daquelas enormes telas de para lá de 50`Full HD. A imagem era surreal, impressionante! Parecia de outro mundo e só de olhar, não queria sair dali.
De fato, creio ser exatamente essa a impressão proposta. Em que poucos podem desfrutar de um mundo privilegiado e que a maioria só o verá através das grandes telas, se claro; puderem possuir. É o mundo dos “ricos” se contrapondo ao mundo dos “pobres”. 

No mundo dos ricos a felicidade é plena; com viagens, compras, saúde a vento e polpa, família unida e, sem qualquer necessidade de Deus. Já o mundo dos pobres é de todo o contrário; muita ralação, apertos, crises, problemas familiares e, muita, muita necessidade de Deus. É assim a visão de muitos no mundo. Para esses, há dois mundos.


Há um recado para os que insistem em achar que os dois mundos que existem, são os mencionados à cima. Foi no encontro de Jesus e um alto oficial do rei. História descrita no Evangelho de João 4.46-54. Quando tudo parecia para este oficial que o seu mundo era perfeito; sem crise, sem sufoco, sem precisar recorrer a Deus. Até que seu filho adoece, e este, se vê completamente desprovido de poder fazer algo em favor do filho que tanto ama.
Sabedor que Jesus estava de volta para Cana da Galiléia, este alto oficial do rei sobe de sua cidade Cafarnaum, para rogar a Jesus que rápido desça a sua casa, antes que seu filho morra. 

Ora, havia um oficial do rei, cujo filho estava doente em Cafarnaum. Tendo ouvido dizer que Jesus viera da Judéia para a Galiléia, foi ter com ele e lhe rogou que descesse para curar seu filho, que estava à morte”. (v.46b-47)

UM MUNDO QUE SE DESFAZ.

As circunstâncias vividas por este grande oficial, mais pareciam que o “seu mundo”, tão perfeito e controlado por ele, tinha despencado por completo! Cafarnaum ficava há uns 30 km de distância de Caná da Galiléia. Pela gravidade da enfermidade, ele não pôde levar seu filho até Jesus. O que é pior; ele sabia que restavam poucas horas de vida para o filho que tanto amava. É a ironia para àqueles que vivem achando que por sua riqueza, fama ou qualquer outro recurso em abundância, conseguem viver sem Deus.
Jesus afirma que, o que  impressionava mais o alto oficial, era o que lhe saltava aos olhos. Coisas grandiosas, impressionantes, de grande requinte e valor! Ele esta completamente enganado.

Então, Jesus lhe disse: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis”. (v.48)

Os sinais e prodígios é o que tem traído e atraído a muitos! Os milagres de Jesus, no entanto, não eram um fim em si mesmo. Jesus não veio a este mundo, para andar sobre as águas; transformar água em vinho; multiplicar pães e peixes; curar os enfermos ou expelir os atormentados de alma.
Embora tendo feito todas estas coisas, a finalidade de Jesus ter vindo ao mundo não foi para "saltar aos olhos" consumistas, materialistas ou qualquer outro desejo artificialmente pessoal. Sua finalidade é sublime e superior a tudo. Sua finalidade é apresentar a existência de dois mundos. Sim! O mundo de Deus se contrapondo ao mundo dos homens! Não o mundo dos ricos se contrapondo ao mundo dos pobres, como a maioria acredita e busca insanamente por isso por toda ávida.

UM MUNDO DE MILAGRES.

Contrariando as expectativas desse alto oficial do rei, Jesus não segue suas ordens ou atende a seu pedido. Mesmo considerando a gravidade e urgência por traz de tal encontro. Jesus apenas diz: “teu filho vivo”. (v.50)
Sem poder persuadir a Jesus, o homem volta para a sua cidade apenas trazendo uma palavra: “teu filho vive...;  teu filho vive...; teu filho vive”. E assim, ele é apresentado ao mundo de Jesus, o mundo dos milagres. Que no mundo de Deus os milagres seguem a agenda natural do dia. Nada de espanto. Mas, no mundo dos homens, mundo da incredulidade e negação de Deus, um simples milagre se torna grandioso.

Que grande milagre Jesus operou, não é verdade? 

Jesus rompeu a distância de 30 km entre Caná e Cafarnaum; Jesus curou a distância, não impôs as mãos; Jesus impediu o fim trágico de uma criança em estado terminal! E, tudo por meio de uma frase: “teu filho vive”. 
(vv.50, 53c)

Já ele descia, quando os seus servos lhe vieram ao encontro, anunciando-lhe que o seu filho vivia. Então, indagou deles a que hora o seu filho se sentira melhor. Informaram: Ontem, à hora sétima a febre o deixou. Com isto, reconheceu o pai ser aquela precisamente a hora em que Jesus lhe dissera: Teu filho vive; e creu ele e toda a sua casa”. (vv.51-53)

UM MUNDO DE GRAÇA.

O mais interessante na história, é que o aparente não é o objeto em questão. De nada valeu a riqueza, prestígio ou influência do alto oficial do rei, para que Jesus atendesse ao que este pediu. Jesus não desceu com ele para a sua casa. Também o motivo que o levou até Jesus, não foi alvo do grande milagre que Jesus realizou naquele dia e hora, na vida daquele homem. 
Não era a enfermidade do seu filho o que estava realmente em questão. Mas, a enfermidade do seu próprio coração em relação ao amor de Deus.
“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2.8-9)

UM MUNDO DIFÍCIL DE SER PERCEBIDO.

Indo para casa, o homem encontra com seus servos que subiam para trazer-lhe grande nova! A nova que seu filho estava curado. O oficial do rei indagou qual teria sido a hora, que o menino ficara livre da febre. Ao saber que por volta da hora sétima, convencido ficou que era com precisão, a hora que Jesus disse: “teu filho vive” (vv. 50, 53).
Algo para pensar seriamente...
Exorta aos ricos do presente século que não sejam orgulhosos, nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza, mas em Deus, que tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento”. I Timóteo 6.17

É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus”. Marcos 10.25

As dificuldades pelas quais o “mundo dos ricos” deixe de existir são reais e advertidas nas Escrituras. Por isso, o objetivo de Jesus foi focar muito mais do que simplesmente a cura física; passageira e puramente efêmera. Seu objetivo foi o de alcançar o coração daquele alto oficial do rei, que até então, não tinha percebido ser ele o alvo da graça de Deus. 
E quanto a enfermidade do menino? Digo que no plano redentivo, foi apenas um meio. Assim como a travessia do Mar Vermelho, a queda de Jericó, o Dilúvio e todos os grandes milagres que conhecemos. Tudo tem como objetivo alcançar corações.

"Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Romanos 8.28

E mais...

Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. João 20.31

Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei”. Mateus 11.28
 
Jesus ofereceu descanso para uma alma aflita e afligida. Sem conhecer a Jesus, os prazeres, riquezas e todas as demais coisas, não mais lhe falavam ao coração. 

Nisto se manifestou o amor de Deus em nós: em haver Deus enviado o seu Filho unigênito ao mundo, para vivermos por meio dele”. I João 4.9

A HORA DE ENTRAR NO MUNDO DE DEUS.

Teria sido à sétima hora, a hora da cura ou a hora da conversão do pai do menino?
Bem! Tudo depende de qual milagre você esteja mirando ou considera como sendo o mais iportante.
Mas, a pergunta também pode ser dirigida a você: qual será a sua hora de entrar no mundo de Deus, através da salvação de Jesus? Ele já faz morada em sua vida?

Lição: Não é nem sensato nem suficiente ir até Jesus apenas para aliviar o sofrimento causado por enfermidades/bens/sentimentos desfeitos deste mundo.

CONCLUSÃO
Em sua casa, o alto oficial do rei reuniu os seus: esposa, filho e creio que até os empregados; e lhes conta tudo que o Senhor Jesus lhe falou: “teu filho vive”. Ele era o filho de deus que naquele momento estava revivendo para a salvação.

sábado, 13 de junho de 2015

DE QUEM VOCÊ DESCENDE?


Vivemos hoje numa onda de denuncismo e exposição da imagem alheia como num jamais visto. O que muitos não sabem é que isso, não é de hoje nem original. Tudo não passa de uma cópia antiga, embotada e recusada.
Basta voltarmos o nosso olhar para os dias pós-diluviano. Fazendo uma rápida conexão com quem você descende.

O texto é Gênesis 9.19-27


Após o dilúvio é dito que Noé, o grande patriarca tinha três filhos: Sem, Cam e Jafé. Sendo lavrador, plantou uma vinha. (vv.19-20) 


Não foi nada louvável o que Noé fez, embriagando-se na presença dos filhos, vindo em seguida a ter outras consequências. Todavia, a importância do texto é desse ponto em diante.
Embriagado, Noé fica sujeito ao imaginável, a vergonha e ações alheias. E, como só existiam ele e seus filhos, ficou "exposto" aos mesmos.
Um de seus filhos Cam, tipificando o comportamento comum a muitos hoje em dia, inclusive a muitos que se dizendo crentes, estão dentro das igrejas. Cam vê seu pai nu e de imediato sai para maldosamente expor e piorar a imagem já prejudicada de seu pai perante seus irmãos.
Querido, é preciso que ao ler a Palavra, você reconheça se não tem sido uma prática sua.
Talvez, movida pela visão igual a de Cam. Achando erroneamente que é "missão de Deus" em sua vida, que denuncie, divulgue e atinja ainda mais a imagem já danificada e exposta a vergonha de seu próximo. Será mesmo?
Talvez, você tenha se saído muito bem no que faz! Talvez, não tenha pensado direito se Deus te daria algo assim para fazer em seu nome.
E assim, fez Cam a seu pai diante de seus irmãos.
"... vendo a nudez do pai, fê-lo saber, fora, a seus irmãos".
Três passos desastrosos que Cam efetuou:
a) "Vendo a nudez"".
b) "Fê-lo saber fora".
c) "A seus irmãos".
Estes passos representam com pesar o "combustível" de vida que muitos tem como motivação para viver. Sempre na busca do que falar. Sempre procurando ver e encontrar alguma coisa, para tão somente avidamente saírem com o intuito de "espalhar" ao máximo a "nudez" ora descoberta.
E assim, fez Cam.
Todavia, de modo benigno e tomados de grande misericórdia Sem e Jafé, comprometidos consigo mesmos, com Deus e seu pai, não se deixaram levar pelo "comum" já estabelecido por Cam diante deles. (v.23)
a) Eles cuidaram para não se envolverem com a nudez.
b) Eles cuidaram para não estar do lado errado.
c) Eles cuidaram para não expor a vida (que está por traz) de toda nudez.
Noé, recuperado do erro que cometeu traz uma palavra (inspirada) para seus filhos. 

Meu querido, é Deus no final das contas que tem uma palavra para nós nessa passagem. 
Que palavra?
(v.24 "soube o que lhe fizera o filho mais moço").
As consequências para quem faz, fala, vive e gosta de expor a vida de outros são descritas nessa passagem de modo muito claro e incisivo.
a) Maldito seja Canaã.
b) Seja servo dos servos a seus irmãos (ao invés de ser senhor e possuidor das bênçãos). Quem vive a vida dos outros não vive a sua própria vida.
c) Bendito seja o SENHOR.
c.1) Deus de Sem.
d) Engrandeça Deus a Jafé.
d.1) Habite ele nas tendas de Sem.
O desfecho nunca será em menor prejuízo e punição do que o proposto e intentado por quem pensa e descende de Cam.


Mateus 24.12  E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos.


Mateus 18:7  Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual vem o escândalo!


Lucas 17:1  Disse Jesus a (seus discípulos): É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm!


O grande valor de tudo até aqui é que a bênção e a presença do Senhor repousam sobre os que descendem de Sem.

Sendo a maior delas que o nosso Senhor Jesus descende de Sem e não de Cam. (Lucas 3.36) Porque a vida de Sem é exemplo de uma vida temente e abençoada diante de Deus. Enquanto que a vida de Cam:
(1) A vida de Cam é findada a uma vida solitária e decadente.
(2) Cam tipifica a pessoa que não merece a sua confiança.
(3) Cam não é social é maligno e destrutivo ao social.
(4) Cam é um inimigo se fazendo de amigo.
(5) Cam é influenciado pelo grande Acusador.

A grande lição aqui é: "Quem não é senhor do seu dizer, não pode ser senhor de qualquer coisa".
Deus abençoe a sua vida. Pr. Sergio Gledson Almeida Leite​.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A ESPERA DA MELHOR RESPOSTA

Acredito que você já deu muitas boas respostas em situações as quais não podia deixar de dizer algo. Mas, nem sempre isso é possível. Muitas vezes simplesmente não temos chance ou ainda não é o momento adequado para nada dizer. O que fazer então? Será que estamos perdendo oportunidade? Será que estamos em posição de recuo ou de omissão? Nem sempre!
É preciso que saibamos que a nossa resposta não é a única e talvez, nem seja em alguns casos a mais adequada a ser dada e ouvida. Há uma resposta que precisa ser considerada, a resposta divina.

Confiar na resposta divina não significa que você esteja se omitindo em pontuar em determinada situação que pede pronta resposta e/ou ação. Confiar na resposta divina parte do princípio da serena compreensão que os desejos e ações humanas podem amordaçar o pensar de tal modo, que não mais o coração se sensibilize ou permita ser tocado por alguma resposta e/ou ação humana. 

‪‎Mateus 13.13 Por isso, lhes falo por parábolas; porque, vendo, não vêem; e, ouvindo, não ouvem, nem entendem.

Confiar na resposta divina não significa a perca da direção do "volante" chamado vida, e sim, que uma mão invisível, sábia e mais poderosa que a sua é quem a conduz.
Confiar na resposta divina é ter a compreensão que você não pode controlar o tempo. Antes, que você é parte do mesmo, ora regido e soberanamente submisso ao Criador de todas as coisas, inclusive você. 

O autor sagrado nos confirma que na resposta divina "há tempo para tudo". 

‪‎ Eclesiastes 3.1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu.

Ouvi a pouco com certa ironia, que enquanto pastores se posicionam e defendem o que acreditam ser conforme preceito bíblico; os fiéis rapidamente abandonam a posição de defesa, confiança e esperança por "poucos grãos de arroz". Será verdade? Infelizmente para alguns poucos sim! Deus tem conservado alguns outros em puro coração.

João 6.27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

Mas, a crítica que ouvi dá conta do lastimável estado de um coração ritualizado com um mundo, que lida a Palavra de Deus por meros e efêmeros interesses, circunstâncias e prazer pessoal, ao invés do prazer divino que por natureza é perfeito, constante e santo. Diferente em tudo destes.
São corações de natureza insatisfeita, questionador e revoltados quando seus desejos e interesses não são atendidos de imediato e plenamente, como é o pensamento de quem diz dos mesmos que só esperam por "grãos de arroz". Mas, há uma resposta a tudo isso.

Isaías 43.13Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?

Diante de todas essas possibilidades e diante de tudo, o melhor que a ser escolhido por nós é tão somente esperar na resposta divina. Que Deus tranquilize e direcione os nossos corações em tais momentos. Deus não nos deixará sem resposta!

Jó 5:9  ele faz coisas grandes e inescrutáveis e maravilhas que não se podem contar.

Jeremias 33:3  Invoca-me, e te responderei; anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

ESTEJAM SEMPRE ALERTA !




Você é do tipo que gosta de levar susto? Acredito que não! Há pessoas, que por orientação médica são recomendadas a não levarem por nenhum motivo qualquer sustos sob o risco de óbito. 

E foi o que ocorreu com uma senhora esposa de um amigo. Ela sofria de um problema cardíaco e sua filha num dado momento de brincadeira, sem medir o que lhe causaria, deu um susto que incorreu no falecimento de sua mãe. 

O que fazer para não levar um susto? Penso que se possível, há pelo menos três sugestões: 
A primeira é tentar viver longe de pessoas. Será possível? 
A segunda é viver a todo instante informando a todos que não lhe deem susto. Será que consegue? 
A terceira é a mais acertada ao que penso; esteja sempre em vigilância.

Preciso dizer algo a respeito do assunto. Deus não gosta de dar susto em ninguém. E, a forma que ele escolheu para que isso não aconteça a você é dizendo que precisa viver em constante vigilância.

Lucas 21.29-36

Ao narrar o último capítulo da história humana, capítulo este, que ao contrário das novelas, filmes e livros, não tem como reprisá-lo, Jesus aponta para alguns indícios que de forma visível, poderão ser vistos como o princípio do fim.

(v.25 “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas”). (Indícios Chocantes)

(vv.29-30 “Ainda lhes propôs uma parábola, dizendo: Vede a figueira e todas as árvores. Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo”). (Simples)

Em todo o contexto, Jesus está chamando a atenção dos ouvintes e a nossa, para afirmar que só será tomado de susto, quem nesta vida não estiver em vigilância. 

A primeira justificativa para isso é que A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA QUE A VIDA, IMPÕE A TODOS. (v.31 “Assim também, quando virdes acontecerem estas coisas, sabei que está próximo o reino de Deus”).

O Dia do Senhor como anunciado amplamente nas Sagradas Escrituras, não será um dia sem aviso. O mesmo desde os dias de Jesus já era anunciado como bem próximo! Hoje, podemos ainda mais, ver que os abalos naturais ocorridos no mundo aos quais Jesus se referiu estão presentes.
Pouco menos de quinze dias atrás, um grande abalo sísmico atingiu o Nepal, vitimando mais de oito mil pessoas. Dois dias atrás um novo abalo foi registrado na mesma região. Ou seja, acontecimentos climáticos e naturais de grande proporção foram anunciados no passado para despertar quanto a este dia, mais ainda com realidade para nós.

Todo discípulo de Jesus, deve viver à luz destes eventos em vigilância. E para isso, é oportuno saber que não há um dia se quer que não exista sem apontar para o grande dia. (v.30 “Quando começam a brotar, vendo-o, sabeis, por vós mesmos, que o verão está próximo”).

Muitos serão tomados de susto, porque veem os dias como servindo aos seus prazeres e ideais apenas. E digo isso não só de descrentes, mas de crentes também. Esquecidos que haverá um dia em que a vida ora como a conhecemos não mais existirá. Ficando assim a pergunta: para o que e quem então vivendo?

"Do nascimento do sol até ao ocaso, louvado seja o nome do SENHOR". Salmos 113.3

"Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa". Tiago 4.14

A grande verdade ressaltada à todos, é que cada dia existe para dar cumprimento à Sua Palavra. (v. 32-32 “Em verdade vos digo que não passará esta geração, sem que tudo isto aconteça. Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”).

A segunda justificativa que podemos ver é: A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA DA PIORA DA QUALIDADE DA VIDA.
(v. 34 “Acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as consequências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”).

Jesus cita especificamente três (03) áreas da vida, que podem estar fazendo com que a vigilância seja esquecida em face do envolvimento do coração com as mesmas. Ele não faz uma lista extensa de pecados, porque não é preciso existir uma lista demasiada para desviar por completo o coração a Deus. Basta um! Embora ele cite dois outros mais. Ele destaca as orgias (festas relacionadas ao sexo), a embriaguez e as preocupações deste mundo. (problemas desta vida). 
Talvez, olhando para as duas primeiras categorias, você se veja isento da gravidade que tais práticas acarretam a vida de uma pessoa. E, até admita que o verdadeiro crente não é capaz de praticá-las. Mas, não esqueça que Jesus atribuiu o mesmo valor prejudicial e condenatório ao que talvez, você esteja propositalmente querendo desviar a atenção. As preocupações com esta vida.

J. C. Ryle, certa feita disse: “Não há nenhum pecado tão grande que um grande santo não possa cair nele: não há nenhum santo tão grande que não possa cair num grande pecado.”.

Assim como foi nos dias de Noé, será também nos dias do Filho do Homem: comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e destruiu a todos. O mesmo aconteceu nos dias de Ló: comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam; mas, no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do Homem se manifestar. Lucas 17. 26-30

O alerta é que a rotina com as suas preocupações neste mundo, bem como o envolvimento exacerbado de alguns com o seu pecado, pode cegá-los quanto a viverem em vigilância.

O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrutífera. Mateus 13.22

Jesus faz uma constatação assustadora nesta passagem! É que mesmo advertindo antecipadamente a todos, haverá quem naquele dia ainda seja tomado de grande susto e pavor.

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; sobre a terra, angústia entre as nações em perplexidade por causa do bramido do mar e das ondas; haverá homens que desmaiarão de terror e pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados. Lucas 21.25-26
 
É, como se a pessoa estivesse vendo e ouvindo, mas as suas ações continuam de modo cauterizado e mecânico voltados unicamente para os interesses desse mundo; que também tipificam os seus interesses. Ou seja, ele tropeça e continua a andar desatentamente. Ele ouve que tem um abismo à frente, mas, segue sem mudar de direção. Isso ocorre em razão da natureza humana que sem regeneração, o leva sem detença a perdição eterna.

E a terceira justificativa para isso é A VIGILÂNCIA É UMA DEMANDA PARTICULAR DE PREPARAÇÃO DO CRENTE. (v. 34d  e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”.) Talvez, você tenha algum dia pensado qual seria realmente a vantagem de viver uma vida consagrada e voltada unicamente para o Senhor Jesus. Pois, bem! Jesus responde a essa indagação com essa passagem. 

(v.36 “Vigiai, pois a todo o tempo, orando.”).

Citação: Richard Baxter, pastor puritano do século XVII certa vez disse: “O Céu pagará por qualquer prejuízo que possamos sofrer para ganhá-lo; mas nada pode pagar pelo prejuízo de perdê-lo”.

Contamos na sessão seguinte com o exemplo do próprio Senhor Jesus, que em face de estar envolvido por todo o dia socorrendo aos necessitados, doentes e ensinar no templo, sentia o poder sufocante das demandas se refugiando das mesmas no monte das Oliveiras para orar e descansar.

(v. 37 “Jesus ensinava todos os dias no templo, mas à noite, saindo, ia pousar no monte chamado das Oliveiras”).
 
Concluímos que a necessidade de vigilância é real e urgente a estes últimos dias. Pois, dentre os muitos desafios que reconhecemos existirem no mundo, Jesus chama a atenção para um escape que de modo algum pode ser esquecido por nós sob a pena de sermos tomados de um tremendo susto.

(v. 36b “para que possais escapar de todas estas coisas quem têm de suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem”.)

Com grande pesar e preocupação, vemos uma constatação da falta de vigilância. Tomamos por exemplo os cultos e reuniões ora denominados de oração, que estão em crescente diminuição. Não creio que por substituição a oração nos lares, bem como na leitura devocional da Palavra de Deus. O esfriamento espiritual apresentado na grande maioria por preferências periféricas sem nenhum valor são decorrentes da falta da oração e da leitura da Palavra de Deus, que geram um vazio sem tamanho e uma insatisfação por prazeres de ordem não espiritual e sem fim proveitoso. É tempo de repensar enquanto ainda nos resta certo tempo.

Além da oração em vigilância, outro fator de suma importância é a santificação. Conforme consta em (Hebreus 12.14 “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”).
Não seja tomado de susto. Tome uma decisão!